Os riscos à privacidade de dados e o cumprimento às regras de proteção de informações pessoais despontam entre as principais preocupações de organizações de todos os tamanhos e setores, em todo o mundo. Isso porque, como sabemos, a conformidade é um alvo em constante movimento.
Ao longo dos últimos meses, vimos uma ampla diversidade de ataques cibernéticos sofisticados, assim como o surgimento de regulamentos de privacidade de dados em evolução, dominarem as manchetes.
Neste cenário, tecnologias dedicadas à segurança de dados, assim como à proteção física de Data Centers, seguem em rápida evolução. Ao mesmo tempo, as obrigações legais associadas continuam a desafiar muitas empresas – em especial, suas equipes de TI e consultores jurídicos.
Para ajudar os líderes de negócios a avançarem na resolução de seus desafios de segurança, trazemos as 5 principais tendências em privacidade de dados até 2024, apuradas pelo Gartner em seu novo estudo.
Quer saber o que esperar nos próximos meses? Leia a seguir:
Privacidade de dados: o que esperar nos próximos anos?
“Os dados pessoais estão ficando cada dia mais valiosos, já que é com base neles que se traçam perfis de compra e análises de comportamento“. Com esta explicação, a diretora jurídica da ODATA, Erika Patara, lembra que as pessoas estão mais conscientes deste papel – e, por sua vez, mais seletivas quando precisam compartilhar tais informações.
Neste contexto, não é difícil concluir que a fiscalização da proteção de dados será, proporcionalmente, mais efetiva. Por esse motivo, as empresas deverão investir em tecnologias mais seguras, capazes de evitar possíveis ameaças de invasão ou roubo de informações.
Para enfrentar tais desafios, é crucial que as organizações estejam atentas não apenas ao surgimento de ameaças, mas que se concentrem nas principais tendências globais em segurança e privacidade de dados – sejam elas físicas ou cibernéticas.
O Gartner, Inc. prevê que, até o final de 2024, 75% da população mundial terá seus dados pessoais cobertos por modernos regulamentos de privacidade. Nesse ritmo, inegavelmente, a evolução regulatória será o catalisador dominante na operacionalização da privacidade.
Como a maioria das organizações não tem uma prática de privacidade dedicada, a responsabilidade de operacionalizar esses requisitos é passada para a tecnologia, mais especificamente a segurança, sob a égide do escritório do CISO. Nader Henein, VP Analyst do Gartner
Com a expansão dos esforços de regulamentação de privacidade em dezenas de jurisdições nos próximos dois anos, muitas organizações verão a necessidade de lançar – ou mesmo de aprimorar – seus programas de privacidade de dados.
Por isso, o Gartner prevê que o orçamento médio anual de privacidade das grandes organizações deve ultrapassar a cifra de US$ 2,5 milhões até 2024.
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